segunda-feira, 11 de agosto de 2008

UM GRANDE PARADOXO...

No próximo dia 14 de agosto comemora-se o dia de combate a poluição. Ao longo de nossas postagens já falamos inclusive de um dos tipos dessas poluições que assolam os grandes centros urbanos.



porém muito pouco se ver de fato em relação ao combate a poluição, principalmente nos grandes centros urbanos. O discurso na maioria das vezes é muito bonito, mas quando observamos a prática vemos pouco resultados consistentes.
A atividade de vocês consiste em pesquisar através dos sites de buscas existentes (google, cadê e etc.) notícias interessantes sobre o combate a poluição em seus aspecto mais amplo (poluição sonora, visual, hídrica, do solo e etc.) NÃO ESQUEÇAM DE COLOCAR A FONTE DA QUAL VOCÊ RETIROU A NOTÍCIA COMO O EXEMPLO ABAIXO.

Exemplo:
Casca de coco verde no combate à poluição do solo
Fonte: Site Ministério da Ciência e Tecnologia ( http://www.mct.gov.br/ )

O Brasil produz anualmente cerca de 800 milhões de cocos. Em cidades litorâneas, principalmente as com vocação turística, as cascas de coco verde chegam a representar até 80% do volume do total do lixo recolhido na orla marítima.

A saudável prática de beber água-de-coco gera um grande problema ambiental, pois de 80 a 85% do peso bruto do coco verde é de casca, resíduo que vai direto para os lixões ou outras áreas inadequadas e leva mais de oito anos para sua completa decomposição.

A grande quantidade de casca de coco gerada, bem como a perspectiva de aumento expressivo da produção e consumo do coco verde, propiciou a criação do projeto “Rotas Tecnológicas para o Aproveitamento e Valorização da Casca de Coco”, que envolve uma rede nacional de instituições de pesquisa, integrada pelo Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza/CE), Cetem (MCT), Embrapa Instrumentação Agropecuária, Embrapa Solos, UFRJ, Cefeteq-RJ, PUC-RJ, UFC, Unicamp e UFSCar.

O objetivo do projeto é estudar alternativas tecnológicas, empregando a casca de coco verde como matéria- prima principal em processos como fermentação para produção de proteína unicelular, imobilização de enzimas, tratamento de efluentes industriais, produção de condicionadores de solo a partir de biocatálise (compostagem) e biorremediação de solos contaminados.

Bom trabalho!

16 comentários:

Unknown disse...

Em audiência realizada no Ministério Público Estadual na quinta-feira, 31 de julho, a Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) formalizou uma parceria com Companhia de Polícia Rodoviário (CPRv), Pelotão de Polícia Ambiental (PPAmb), o MP e as prefeituras de Aracaju e Itabaiana para inibir a prática da poluição sonora provocada por veículos. Na audiência, presidida pelo promotor Gilton Feitosa, da promotoria do Meio Ambiente, ficou definida a participação da CPTran, da CPRv, da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Aracaju (SMTT) e do PPAmb na realização das blitze para combater a poluição sonora na capital sergipana, especialmente no horário noturno e nos fins de semana.

As blitze acontecerão a cada 15 dias e tanto o Pelotão Ambiental como a Emsurb serão os órgãos responsáveis pela coordenação das operações. A cada duas blitze, os participantes se reunirão em audiência com a Promotoria do Meio Ambiente para que seja feita uma troca de informações e avaliações dos resultados obtidos. Também serão feitos, nestas reuniões, o encaminhamento dos procedimentos que forem da atribuição do Ministério Público do Estado.

http://www.nenoticias.com.br/lery.php?var=1217673520

Unknown disse...

São Paulo e Santo André são as cidades integrantes do Comitê Metropolitano do Ar Limpo (Comar) com maior número de ações e propostas empreendidas na melhoria da qualidade do ar e na diminuição do impacto ambiental causado pela emissão de poluentes na atmosfera. Ambas adotaram o biomonitoramento ambiental feito com a planta conhecida popularmente como coração-roxo, a Tradescantia pallida. São Paulo destaca-se por ser a primeira cidade a adotar a inspeção veicular. Em Santo André, o controle da fumaça preta é feito regularmente; no inverno é intensificado.

Unknown disse...

População de Arapiraca traça planos de combate à poluição sonora
(18/07/2008 10:17)
Gestores públicos, representantes do Ministério Público Estadual (MPE), associação de moradores e autoridades policiais estiveram reunidas, na manhã desta quarta-feira, no auditório do Fórum Desembargador Orlando Manso, em Arapiraca, durante abertura do 1º Fórum Sobre Poluição Sonora do Agreste e Sertão.

O vice-prefeito José Barbosa de Oliveira participou da abertura dos trabalhos, juntamente com o secretário de Meio Ambiente e Saneamento, Ricardo Vieira, além do procurador de justiça Geraldo Majella Piarauá e dos promotores de justiça Dalva Tenório e Luiz Tenório Oliveira.

Também estiveram presente ao encontro, o coordenador do Laboratório de Instrumentação e Acústica da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Pedro Menezes; o comandante de Policiamento tenente-coronel Aurélio Rosendo e o comandante do 3º Batalhão Militar, tenente-coronel Paulo Amorim, além do presidente da Federação das Associações de Moradores de Arapiraca (Facomar), José Pastora.

Durante a abertura dos trabalhos, o vice-prefeito José Barbosa destacou a importância do Fórum para a mobilização da sociedade acerca das ações de conscientização dos moradores e no combate à poluição sonora.

Por sua vez, o secretário de Meio Ambiente, Ricardo Vieira, salientou o pioneirismo de Arapiraca na realização do encontro, que, segundo ele, permitirá uma nova visão sobre o problema e também reforçará o trabalho do município para evitar os abusos praticados pelos usuários dos equipamentos sonoros.


fonte:http://www.alemtemporeal.com.br/interno.php?pag=municipios&cod=2425


julia e gabriela alves

Unknown disse...

Parece que o progresso tecnológico colocou a humanidade em mais uma encruzilhada do aquecimento global. Se tornarem seus combustíveis e máquinas menos poluentes, as nações do planeta estarão empurrando cada vez mais a mudança climática para níveis catastróficos até 2100.
O mais urgente agora, segundo os cientistas, é quantificar para valer a influência dos aerossóis no clima global, usando, por exemplo, medições por satélite. "Isso é bem difícil de fazer de forma quantitativa, mas é o único jeito", diz Andreae. Isso sem falar num plano mais ambicioso de redução das emissões de gás carbônico, a única verdadeira saída.

Unknown disse...

SP adota práticas sustentáveis no combate à poluição
Quinta-feira, 24 de Julho de 2008 às 09h01
São Paulo e Santo André são as cidades integrantes do Comitê Metropolitano do Ar Limpo (Comar) com maior número de ações e propostas empreendidas na melhoria da qualidade do ar e na diminuição do impacto ambiental causado pela emissão de poluentes na atmosfera. Ambas adotaram o biomonitoramento ambiental feito com a planta conhecida popularmente como coração-roxo, a Tradescantia pallida. São Paulo destaca-se por ser a primeira cidade a adotar a inspeção veicular. Em Santo André, o controle da fumaça preta é feito regularmente; no inverno é intensificado.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=97081

SITE DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO!

Mateus disse...

Poluição preocupa remadores brasileiros
Publicado em 31.07.2008, às 14h42


Se a raia olímpica de Shunyi foi aprovada por unanimidade pelos remadores brasileiros, já que é bem sinalizada e ampla, uma outra situação ainda preocupa os integrantes da equipe: a poluição em Pequim.

"É uma coisa impressionante. Da cabeceira da raia não dá para enxergar a bóia que demarca os mil metros de percurso. É uma neblina tremenda, parece que estamos em Londres", reclama o chefe de equipe brasileira, Júlio Noronha.

Preocupados com isso, dirigentes brasileiros pediram a realização de diversos exames nos seis remadores brasileiros ainda no Brasil, com o objetivo de identificar sensibilidade aos gases poluentes e problemas respiratórios. Os atletas chegaram a Pequim munidos com equipamentos para terapias respiratórias. Fabiana Beltrame foi uma das atletas que recebeu recomendações sobre cuidados especiais com a poluição. Até agora, passou no teste.

"Fizemos treinos leves e ainda não deu para sentir muito a poluição no nariz, garganta e pulmão. Mas acho que quando apertarmos o treinamento devemos sentir mais. Não dá para ver nada no céu, nem o sol", brinca Fabiana.

A melhor explicação sobre o clima na China, porém, ficou por conta da atleta Camila Carvalho, do double skiff peso leve. "Aqui é quente e úmido como Manaus e poluído como São Paulo".

Fonte:http://jc.uol.com.br/2008/07/31/not_175382.php

Anônimo disse...

Combate à poluição aumenta mais a temperatura da Terra
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REINALDO JOSÉ LOPES
da Folha de S.Paulo

Parece que o progresso tecnológico colocou a humanidade em mais uma encruzilhada do aquecimento global. Se tornarem seus combustíveis e máquinas menos poluentes, as nações do planeta estarão empurrando cada vez mais a mudança climática para níveis catastróficos até 2100.

A conclusão vem de um estudo na edição desta quinta-feira da revista científica britânica "Nature" (www.nature.com) e refere-se especificamente ao papel dos aerossóis --as partículas em suspensão na atmosfera, que podem ter fontes naturais mas também são emitidas em grande escala por automóveis e indústrias.

Tudo indica que esses aparentes vilões estão, na verdade, impedindo que a Terra fique ainda mais quente do que já se tornou por causa da emissão desenfreada de gás carbônico. A substância é o principal causador do efeito estufa, impedindo que o calor do Sol escape do planeta.

Agora, a má notícia: quando se leva em conta a diminuição de aerossóis por causa do uso de tecnologias menos poluentes, os pesquisadores calculam que, até em cenários otimistas, a temperatura subiria mais de 6ºC até 2100. "Seria uma mudança tão grande quanto a que aconteceu no fim da Era do Gelo, mas acontecendo com rapidez dez vezes maior", declarou à Folha Peter Cox, diretor científico de mudança climática do Centro de Ecologia e Hidrologia do Reino Unido.

Cox é um dos autores do trabalho, ao lado do biogeoquímico Meinrat "Andi" Andreae, do Instituto Max Planck de Química (Alemanha) e de Chris Jones, do Centro Hadley de Previsão e Pesquisa do Clima, também no Reino Unido. Jones comparou a atual situação a dirigir um carro com o acelerador e o breque acionados ao mesmo tempo. "Agora estamos tirando o pé do breque, mas não sabemos que velocidade vamos acabar atingindo."

A afirmação se refere às incertezas que ainda cercam o papel dos aerossóis no clima. Ninguém sabe que parcela do aquecimento a presença atual deles na atmosfera ajudou a deter: há só estimativas, mas o trabalho sugere que até as mais modestas se refletem numa contribuição significativa.

Simplicidade

O grupo estava interessado em saber qual a possível influência dos aerossóis sobre a chamada sensibilidade climática. O conceito se refere ao aumento de temperatura global que ocorreria caso as concentrações mundiais de gás carbônico dobrassem em relação às que vigoravam na era pré-industrial. (Em números, trata-se de um aumento de 280 ppm, ou partes por milhão, para 560 ppm. O nível atual é de 380 ppm.)

Segundo Andreae, o grupo tentou simular matematicamente o problema com um modelo que era, de propósito, simples. "Não levamos em conta padrões complexos como a circulação dos ventos na atmosfera ou a chuva", afirma o pesquisador. O que eles examinaram, no entanto, foi como a sensibilidade climática responderia de acordo com a capacidade dos aerossóis de "forçar" o clima. As partículas podem rebater a luz solar, diminuindo a radiação que aquece o planeta, ou gerar mais nuvens do que o normal, o que também diminui o calor vindo do Sol.

As análises computacionais mostraram que a sensibilidade climática pode ultrapassar 4ºC, chegando mesmo a 10ºC, em alguns casos. Para o valor médio estimado hoje para o peso dos aerossóis, emergeria o aterrador número de 6ºC.

Para o físico Paulo Artaxo, da USP, "este é sem dúvida um dos artigos mais importantes da "Nature" neste ano". Carlos Nobre, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), concorda. "Há um movimento mundial de eliminação do enxofre nos combustíveis [eles geram aerossóis de sulfatos, que causam sérios problemas respiratórios]. Se os eliminarmos totalmente nos próximos 30 a 50 anos, o efeito represado do aquecimento global irá aparecer totalmente", diz ele.

O mais urgente agora, segundo os cientistas, é quantificar para valer a influência dos aerossóis no clima global, usando, por exemplo, medições por satélite. "Isso é bem difícil de fazer de forma quantitativa, mas é o único jeito", diz Andreae. Isso sem falar num plano mais ambicioso de redução das emissões de gás carbônico, a única verdadeira saída.

Unknown disse...

O aquecimento global foi mesmo o responsável pela seca recorde que assolou a Amazônia em 2005. Mas ele não agiu sozinho, e sim com a ajuda de um comparsa insuspeito: o combate à chuva ácida nos Estados Unidos e na Europa nos últimos 30 anos.

Um estudo publicado por britânicos e brasileiros mostrou que a redução na quantidade de partículas (aerossóis) de enxofre no ar no hemisfério Norte, resultado de leis contra a poluição, acabou se somando às emissões de dióxido de carbono para produzir o clima anormal no oceano Atlântico que provocou a estiagem -uma das piores do último século.

Embora outros trabalhos anteriores já tivessem relacionado essa seca às temperaturas altas no Atlântico Norte, a nova pesquisa, publicada hoje na revista "Nature", é a primeira a apontar culpados e estimar a responsabilidade humana.

A previsão dos cientistas é que, com o sucesso cada vez maior das políticas de combate à poluição por enxofre, grandes secas na Amazônia serão mais freqüentes. E a humanidade terá de se esforçar mais para reduzir a carga de CO2 na atmosfera se não quiser ver a floresta entrar em colapso até 2100.

Há boas razões para não querer isso, além da preservação da biodiversidade e da qualidade de vida dos brasileiros: a maior floresta tropical do mundo detém 10% do carbono armazenado nos ecossistemas terrestres. Se lançado na atmosfera, esse carbono ajudará a esquentar ainda mais o globo.

"A limpeza do ar no hemisfério Norte é completamente justificada no sentido de salvaguardar a saúde humana e reduzir a chuva ácida, mas ela aumenta a urgência com que nós devemos também lidar com as emissões globais de gases-estufa", disse à Folha o climatologista Peter Cox, do Met Office (serviço meteorológico britânico). Ele é o autor principal do estudo, que teve participação de José Marengo e Carlos Nobre, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Proteção acidental
Observações de Marengo e seus colegas já haviam mostrado que a seca de 2005 era anormal por não ter relação com o El Niño, o aquecimento cíclico do Pacífico, que é considerado o grande motor das estiagens na Amazônia e no Nordeste.

Na verdade, a origem daquela seca tinha sido o calor no Atlântico Norte, também responsabilizado pela temporada de furacões que gerou o Katrina.

Marengo e Nobre também mostraram que, quando o Atlântico Norte tropical está mais quente e o Atlântico Sul tropical está mais frio, ocorrem secas na Amazônia porque os ventos do mar para o continente ficam enfraquecidos e o transporte de umidade para a floresta diminui. Em 2005, essa diferença de temperatura foi de 4,2C. "Em anos normais ela não chega a 2C", diz Marengo. Eles chegaram a sugerir que isso pode ficar mais freqüente no futuro, no planeta mais quente.

"Essa conexão agora foi comprovada", afirmou.

Cox e seus colegas usaram um modelo climático computacional para simular as condições de chuva na floresta no futuro e no passado, levando em conta só o aquecimento global. O modelo não reproduziu bem as condições do passado, dando a entender que faltava alguma peça no quebra-cabeça.

Quando o efeito dos aerossóis foi incluído nas simulações, a coincidência foi total. "Foi surpreendente que o modelo passou a reproduzir a variabilidade das diferenças de temperatura entre o Atlântico Norte e o Sul", disse Cox.

Ao refletirem a radiação solar de volta para o espaço, os aerossóis de enxofre têm ajudado a manter o Atlântico Norte tropical mais frio. "Assim, eles protegeram a Amazônia de alguns impactos da mudança climática", afirmou Cox. "À medida que esses aerossóis declinam, podemos também esperar um declínio nessa proteção acidental."

Caio Lucena disse...

Matéria retirada do site: http://www.r2learning.com.br/_site/noticias/curso_oab_concurso_noticia_3431_Para_combater_a_poluicao_sonora_o_Ministerio_Publi

Para combater a poluição sonora, o Ministério Público pede edição de um decreto municipal


A lei proíbe a utilização de aparelhos e sistemas de som nas lojas e nos veículos para anunciar a venda ou fazer propaganda de produtos na cidade de São Paulo.

A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Capital obteve uma importante vitória no combate à poluição sonora com a expedição pelo Prefeito Gilberto Kassab do decreto municipal nº 47.990/06 (de 13/12/2006), que regulamenta a lei nº 11.938/95.



Conforme investigação da Promotoria de Justiça, a lei municipal não era aplicada pela Prefeitura Municipal, apesar de existente há mais de 10 anos, por falta de regulamentação que definisse os órgãos que seriam encarregados de sua aplicação (na imposição de multas, apreensão de equipamentos etc), impedindo, assim, que fosse enfrentado o problema de forma efetiva.



Foram realizadas, ainda na gestão do ex-Prefeito José Serra, diversas reuniões entre os representantes da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e de órgãos da Prefeitura (Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, Secretaria de Negócios Jurídicos, Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, PSIU, CET entre outros), para que fossem superados os obstáculos que impediam a regulamentação da lei de 1995. O texto do decreto é o resultado do consenso da reunião realizada na Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Capital no final de outubro deste ano.



A investigação da Promotoria teve início com o recebimento de reclamação de moradores do bairro da região das ruas Oscar Freire e Teodoro Sampaio contra os barulhos dos carros de venda de frutas, de pamonhas e também das lojas.



Segundo afirma o Promotor de Justiça Luís Roberto Proença, um dos maiores ganhos com a lei agora regulamentada é que não haverá mais a necessidade de medir o volume dos sons emitidos pelas lojas e veículos, para multar o infrator e apreender o equipamento.



"A proibição é ampla, não permitindo nem mesmo o anúncio com o uso de aparelhos de som em volumes mais baixos. Sendo audível o som fora do estabelecimento ou do veículo, já é possível a autuação.



A publicação do decreto é o resultado do diálogo do Ministério Público com os responsáveis pela Administração Municipal, que se sensibilizaram pelos argumentos apresentados pela Promotoria do Meio Ambiente", explica.



Caroline Suzuki - Jornalista R2

Anônimo disse...

Cientistas da NASA anunciaram que o satélite de monitoramento ambiental Aura começou a fornecer medições diárias dos níveis da camada de ozônio e de vários outros poluentes que afetam a qualidade do ar.

Pela primeira vez será possível aos cientistas monitorar a geração e o transporte de poluição em nível global. As medições do satélite Aura poderão dar novas pistas sobre como as mudanças climáticas influenciam a recuperação da camada de ozônio, que protege a Terra dos raios ultravioletas do Sol.

Lançado em 15 de Julho de 2.004, o Aura é o terceiro de um conjunto de satélites da NASA que compõem o projeto Sistema de Observação da Terra. Os outros dois são o Terra, que monitora o solo, e o Acqua, que monitora o ciclo da água no planeta.

Os instrumentos do Aura estudam a química da troposfera e irão permitir o monitoramento de vários poluentes em tempo real e continuamente. A complexidade do transporte da poluição torna difícil quantificar quanto as indústrias e os automóveis contribuem para piorar a qualidade do ar.

Além disso, a presença da camada de ozônio na estratosfera, logo abaixo do satélite, torna difícil a observação do ozônio troposférico. Um novo equipamento a bordo do Aura, chamado Espectrômetro de Emissão Troposférica, utiliza uma tecnologia inovadora para ver através da camada de ozônio estratosférica e medir o ozônio troposférico.


http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010125041230

Anônimo disse...

Dois relatórios, divulgados no último mês pela ONU e pelo Governo dos EUA, afirma que a poluição do ar atingiu um índice alarmante: cerca de 380 partículas por milhão (ppm). Esse número é maior do que o registrado em mais de um milhão de anos, e possivelmente em 30 milhões de anos.

De acordo com os dados, a atmosfera da Terra nunca esteve tão poluída, ao ponto de batermos o recorde de emissão de gás carbônico. Ainda segundo os especialistas, atualmente poluímos 30% a mais do que no início da Revolução Industrial e certamente iremos pagar por isso com mudanças climáticas bruscas.

Os cientistas afirmam que caso o comportamento das pessoas e empresas não mude drasticamente, furacões, secas, nevascas, entre outras intempéries, serão cada vez mais freqüentes.

Irônico, é pensar que um desses relatórios, saiu dos estadunidenses, que se negaram a assinar o Protocolo de Kyoto, que entres outras medidas, trata sobre a diminuição da emissão de gases poluentes.

Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento

Unknown disse...

O aquecimento global foi mesmo o responsável pela seca recorde que assolou a Amazônia em 2005. Mas ele não agiu sozinho, e sim com a ajuda de um comparsa insuspeito: o combate à chuva ácida nos Estados Unidos e na Europa nos últimos 30 anos.

Um estudo publicado por britânicos e brasileiros mostrou que a redução na quantidade de partículas (aerossóis) de enxofre no ar no hemisfério Norte, resultado de leis contra a poluição, acabou se somando às emissões de dióxido de carbono para produzir o clima anormal no oceano Atlântico que provocou a estiagem -uma das piores do último século.

Embora outros trabalhos anteriores já tivessem relacionado essa seca às temperaturas altas no Atlântico Norte, a nova pesquisa, publicada hoje na revista "Nature", é a primeira a apontar culpados e estimar a responsabilidade humana.

A previsão dos cientistas é que, com o sucesso cada vez maior das políticas de combate à poluição por enxofre, grandes secas na Amazônia serão mais freqüentes. E a humanidade terá de se esforçar mais para reduzir a carga de CO2 na atmosfera se não quiser ver a floresta entrar em colapso até 2100.

Há boas razões para não querer isso, além da preservação da biodiversidade e da qualidade de vida dos brasileiros: a maior floresta tropical do mundo detém 10% do carbono armazenado nos ecossistemas terrestres. Se lançado na atmosfera, esse carbono ajudará a esquentar ainda mais o globo.

"A limpeza do ar no hemisfério Norte é completamente justificada no sentido de salvaguardar a saúde humana e reduzir a chuva ácida, mas ela aumenta a urgência com que nós devemos também lidar com as emissões globais de gases-estufa", disse à Folha o climatologista Peter Cox, do Met Office (serviço meteorológico britânico). Ele é o autor principal do estudo, que teve participação de José Marengo e Carlos Nobre, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

francisco carlos e matheus pacobahyba.

Unknown disse...

nordeste podera sofrer de forma mais intensa os efeitos do aquecimento na temperatura
Rio de Janeiro - Os efeitos do aquecimento global na agricultura e na pecuária brasileiras deverão ser mais sentidos na Região Nordeste, segundo estudo do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Segundo o diretor do Cepagri, Hilton Silveira Pinto, isso ocorrerá por causa do baixo volume de água disponível atualmente no Polígono da Seca. “Se pensarmos que o aumento de temperatura fará com que evapore mais água e diminua a quantidade de água nos solos, a agricultura, que já está bem ruim hoje, que é semi-árida, vai ficar ainda pior. Vai ser muito difícil, porque o solo ficará árido. Nem chuva deverá ter mais lá [em volume] suficiente para a agricultura.”
Um dos coordenadores da pesquisa, Silveira disse que o leste da Bahia, por exemplo, que é atualmente um grande produtor de grãos, poderá enfrentar escassez de água para irrigação, com o aumento das temperaturas. “Provavelmente, [essa água] não vai ser mais possível.”
As áreas cultivadas com milho, arroz, feijão, algodão e girassol deverão sofrer queda acentuada no Nordeste do país, o que acarretará perdas de produção. As maiores perdas estão previstas para as culturas de café, soja e café. Conforme o estudo, no Nordeste, o Agreste e a região do Cerrado serão as áreas mais atingidas pela elevação da temperatura.
A pesquisa não é,conclusiva e ainda não terá desdobramentos, com novos modelos regionalizados e com mais detalhamento, para garantir a precisão das informações, alertou Silveira.
Os resultados do estudo serão divulgados hoje (11) durante o 7º Congresso Brasileiro do Agribusiness, em São Paulo.
fonte:www.folhape.com.br

Sycler_ disse...

Meio Ambiente - Combate a poluição

02/08/08


SP adota práticas sustentáveis no combate à poluição

São Paulo e Santo André são as cidades integrantes do Comitê Metropolitano do Ar Limpo (Comar) com maior número de ações e propostas empreendidas na melhoria da qualidade do ar e na diminuição do impacto ambiental causado pela emissão de poluentes na atmosfera. Ambas adotaram o biomonitoramento ambiental feito com a planta conhecida popularmente como coração-roxo, a Tradescantia pallida. São Paulo destaca-se por ser a primeira cidade a adotar a inspeção veicular. Em Santo André, o controle da fumaça preta é feito regularmente; no inverno é intensificado.

Criado em 2002 pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, o Comar foi instituído para atuar mais efetivamente no gerenciamento da qualidade do ar e porque a poluição atmosférica transcende os limites dos municípios e atinge toda a população da Grande São Paulo. Das 39 cidades da Região Metropolitana, oito são integrantes do Comar e registram os maiores índices de poluição. Participam, também, as cidades de Diadema, Guarulhos, Mauá, Osasco, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

A diretora do Departamento de Gestão Ambiental da secretaria, Izabel de Farias Lavendowski, diz que Santo André tem tradição na participação das reuniões do Comitê e na defesa do meio ambiente. Afirma que o Comar pode contribuir com melhorias porque amplia a adoção de práticas em prol da qualidade do ar. Izabel defende o biomonitoramento com o uso da planta coração-roxo porque é simples, barato e eficaz.

O coordenador da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da cidade de São Paulo, Volf Steinbaum, diz que é "excelente" a proposta do Comar de estender a todas as oito prefeituras a inspeção veicular. "Quanto mais cidades aderirem ao controle de emissão de poluentes, melhor será para a saúde geral da população".

Inspeção total - Inspeção veicular da frota movida a diesel, restrição à circulação de caminhões, criação de ciclovias e de pára-ciclos (estacionamento de bicicleta) e biomonitoramento em todos os parques são ações empreendidas pela prefeitura de São Paulo para melhorar a qualidade do ar respirado pelos cidadãos. Relatório semanal mostra que desde maio deste ano 45% dos 1.605 veículos a diesel inspecionados foram reprovados, informa Volf Steinbaum, coordenador da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. A partir de 2009, a inspeção veicular se estenderá aos demais veículos.

Todos os motoristas paulistanos terão de levar seu carro para medir a quantidade de poluentes liberada pelo escapamento e lançados no meio ambiente. A inspeção seguirá o cronograma adotado pelo licenciamento. Quem estiver com o carro com emissão superior ao limite permitido terá até 30 dias para regular o motor, caso contrário receberá multa. Os aprovados no teste terão selo colado no vidro pela empresa responsável pelo serviço e ficarão liberados para circular pelas ruas e fazer o próximo licenciamento.

O limite máximo de poluentes (monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio, material particulado) é estabelecido pelo Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, criado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). De acordo com o relatório de qualidade do ar de 2007, preparado pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), a frota da Grande São Paulo (gasolina, álcool, diesel e motocicletas) é responsável por 97,37% das emissões de monóxido de carbono. Veja no boxe a lista por tipo de combustível.

Fontes emissoras de poluentes na RMSP

Combustível Monóxido de carbono Óxido de nitrogênio Material particulado
Gasolina 42,69% 12,40% 9,49%
Diesel 24,97% 78,45% 28,48%
Moto 17,03% 0,76% 2,02%
Álcool 12,68% 3,82% 0%

Megaoperação fiscaliza fumaça preta

A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) fez ontem uma megaoperação de fiscalização de fumaça preta em São Paulo. Dos 15.633 veículos a diesel que passaram pelos oito pontos de fiscalização distribuídos por rodovias estaduais de acesso à capital, 946 receberam multas por estarem emitindo fumaça acima do padrão ambiental. Na primeira infração, o valor é de R$ 892,80. As reincidências são de R$ 1.785,60 (na segunda vez), R$ 3.571,20 (terceira) e R$ 7.142,80 (quarta vez). Realizada no dia 22 (terça-feira), a ação envolveu 150 funcionários da agência ambiental paulista e 50 policiais rodoviários e ambientais.

Este ano, a Cetesb aplicou 3,1 mil multas de fumaça preta. Em 2007, foram 15 mil. O controle de emissão de fumaça preta integra as ações da Operação Inverno 2008, desenvolvida pela Cetesb e Secretaria Estadual do Meio Ambiente. As fiscalizações são intensificadas no período de maio a setembro, época em que as condições meteorológicas são desfavoráveis à dispersão dos poluentes atmosféricos.

Os veículos multados pela companhia podem reduzir em até 70% o valor da multa se efetivar e comprovar a realização da manutenção em uma das 120 oficinas credenciadas pela agência ambiental paulista. A emissão excessiva de fumaça indica desregulagem do motor. A lista das oficinas pode ser consultada no site www.cetesb.sp.gov.br. Além dessa fiscalização, a Cetesb tem feito inspeções educativas e de orientação ao motorista sobre a emissão de fumaça preta.



Fonte: Inteligência Ambiental

Anônimo disse...

A falta de fiscalização por parte dos órgãos públicos que cuidam do trânsito no Estado, para punir os donos de veículos que abusam da potência do som, foi a principal reclamação dos participantes do II Fórum sobre Poluição Sonora, realizado no auditório do Ministério Público Estadual, em Maceió. Por isso, os organizadores do evento decidiram pedir ao MP de Alagoas mais rigor na cobrança da fiscalização à poluição sonora em Alagoas.

O evento, que teve como tema central “Cidadania e Interiorização das Ações Públicas sobre Poluição Sonora”, contou com a participação do deputado estadual Judson Cabral, de procuradores e promotores de Justiça; de magistrados e estudantes de Direito; de fonoaudiólogos e estudiosos no assunto; de agentes públicos ligados ao trânsito e ao meio ambiente; além de pessoas da comunidade que se sentem incomodadas com o barulho em vários pontos da cidade.

O Fórum é promovido pelo Projeto de Silêncio Urbano (PSIU-AL), que é um projeto de extensão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que tem à frente a professora Rita Namé, a professora Lúcia Oiticica e o professor Eduardo Xavier. Segundo eles, o Fórum tem como objetivo mostrar à sociedade civil organizada os efeitos malefícios à saúde física e mental do ser humano, causados pela poluição sonora.

Segundo os promotores de Justiça Dalva Tenório e Alberto Fonseca, da Promotoria Especializada na Defesa do Meio Ambiente, a partir do primeiro Fórum, realizado em novembro do ano passado, no auditório da Antiga Reitoria da Ufal, mais de 40 procedimentos investigativos foram abertos para apurar denúncias de poluição sonora em Maceió.

“Convocamos os agentes poluidores denunciados, para audiências no Ministério Público e conseguimos resolver boa parte dos problemas, instaurando Termos de Ajustamento de Condutas. No entanto, tomamos conhecimento que dois estabelecimentos descumpriram o acordo. Por isso, nesses dois casos, vamos propor ações civil pública para que os responsáveis pela poluição sonora respondam por danos causados a terceiros”, explicou o promotor Alberto Fonseca.

Segundo ele, essa mesma cobrança será feita aos órgãos fiscalizadores do trânsito – SMTT, BPTran e Detran - que poderão responder por prevaricação caso não fiscalizem e punam os donos de veículos que provocam poluição sonora nas ruas e praças da cidade.

O II Fórum debateu também a ampliação das ações de combate à poluição sonora no interior do Estado e a importância do trabalho de conscientização da comunidade acerca deste tema, abrindo espaço para debates nas escolas e nos ambientes de trabalho.

“A população tem que acabar com esse medo de denunciar; tem que tomar a iniciativa de procurar seus direitos, porque sem uma denúncia formal fica difícil o Ministério Público atuar e punir os poluidores”, afirmou o promotor Alberto Fonseca.

Para ele, o importante também que os órgãos de defesa da sociedade se unam, firmem parceria e dêem início a um trabalho de conscientização, para que a população tome conhecimento que tem direito ao silêncio e que existem órgãos públicos para combater a poluição sonora.

O problema da poluição sonora nas cidades do interior também foi abordado no II Fórum, pelo procurador de Justiça Geraldo Magela (Arapiraca), pelo promotor de Justiça Jorge Dória (São José da Laje) e pela promotora Marluce Caldas, que atua como representante do MP de Alagoas no Conselho Estadual de Trânsito.

Segundo Marluce Caldas, a poluição sonora provocada por veículos automotores pode e deve ser combatida pelos órgãos de trânsito, porque a legislação permite. “O infrator pode ser punido até por contravenção penal. Só não pode ficar impune”, concluiu.

Thomaz.

Unknown disse...

A China reafirmou nesta quarta-feira o compromisso de lutar contra a poluição, mas reconheceu que a dependência energética do carvão ainda irá durar alguns anos, segundo um livro branco sobre energia divulgado pelo governo.
"Nosso objectivo é travar a degradação ecológica e reduzir as emissões de poluentes com resultados visíveis em termos de luta contra o efeito estufa", afirma o documento. "A China dará mais importância às energias limpas", acrescenta.
A China é, ao lado dos Estados Unidos, o maior poluidor do planeta, o que se explica por seu grande crescimento económico, superior a 10% ao ano.
No entanto, 70% da energia utilizada pelo gigante asiático depende do carvão, apesar do crescimento da energia nuclear e hidroeléctrica. "Esta situação não mudará em muito tempo", reconhece o governo no livro branco.
Pequim tenta implementar tecnologia que permita reduzir as emissões de dióxido de carbono de suas centrais de carvão.
Além disso, o país é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e seu crescimento económico está contribuindo para a alta dos preços do combustível.